segunda-feira, 13 de agosto de 2012

#Esteéomeujeito: JBZL



Lidero os jovens da igreja Betesda da Zona Leste (JBZL), mas prefiro dizer que pastoreio. É que aprendi com o meu pastor, Elienai Cabral Júnior, que pastorear tem a ver com a criação de vínculos amigáveis em amor de uma causa, e o nome disso é fé.


Durante muito tempo, 7 anos, liderei um grupo de jovens de outra igreja. Não me arrependo de nada que fiz. Aliás, tenho prazer na minha história, pois nela Deus se revelou a mim. Não seria quem sou caso não tivesse a história que tenho. E quer saber: sou muito feliz com o que sou. Mas dessa vez, nessas condições, “desse jeito”, tem sido diferente. Calma, eu explico.



Meu itinerário ao trabalho é divido em três: uso meu carro, depois o transporte público e, por último, um transporte particular oferecido pelo meu empregador. E é no transporte público que tenho a maior percepção do quanto nós, brasileiros, estamos evoluindo pra ser uma nação inteligente e culturalmente profícua. Há um grande contingente de leitores que se utilizam de transporte público e, “para nossa alegria”, a maioria desse contingente é jovem. Sou um deles: jovem e leitor.



Creio na leitura como um dos maiores meios de transformação social. As pesquisas não me deixam mentir, à medida que aumenta o número de leitores, diminuem os índices de analfabetismo. Ora, a ascensão das classes baixas se dá, também, pela elevação nos níveis culturais e escolares, e isso tem o dedo da leitura e dos livros. Feliz foi um certo Mario, quando disse (ou teria profetizado?) que “livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.”



Ademais, além da pregação alvissareira e incansável de que Deus é amor, nosso pastor acredita, e tem nos ensinado domingo após domingo, que a verdade é a conversa. De preferência a conversa com diversas definições e proposições. Temos crido que a verdade são as múltiplas propostas que nos encaminham ao amor e que a vida é testemunha dela. É por isso que em nossas reuniões optamos pela conversa, pelo bate-papo, e não somente isso, temos conversado, desde o início do nosso grupo, sobre livros. Ou seja, unimos o útil ao agradável. 



Portanto, as bases dos Jovens Betesda da Zona Leste: a leitura, a conversa e a amizade. “Esse é um jeito” bem diferente daquele com o qual estava acostumado. Ufa!



Temos crido assim. Somos, enquanto grupo, assim. #Esteéomeujeito de pastorear. #Esteéonossojeito, o jeito Betesda de ser.


Por: Will+